53% dos empresários brasileiros planejam terceirizar área contábil e fiscal, diz estudo
O Brasil é o país que mais terceiriza suas áreas contábil e fiscal, segundo um recente estudo da Grant Thornton sobre outsourcing (terceirização de serviços, em português).
A pesquisa, realizada com 3.300 líderes empresariais em 45 países, mostrou que 53% dos executivos brasileiros planejam terceirizar a área contábil de suas empresas. A taxa é superior a média mundial (40%).
Os empresários brasileiros alegam que a terceirização é feita visando uma série de benefícios, como a redução de custos, aumento na eficiência de produção, acesso a profissionais mais especializados e mitigação de riscos para garantir a perenidade da companhia.
De acordo com o sócio da Grant Thornton Brasil, Denis Satolo, antigamente os executivos pensavam que a terceirização causava perda do controle e de eficiência, o que, segundo ele, é uma visão errada sobre o outsourcing. “Uma notável consequências do outsourcing é a melhora no controle financeiro. As empresas passam a atuar de forma mais segura e protegida contra as sanções da Lei Anticorrupção, em vigor desde janeiro de 2014”, diz Saloto.
Ainda de acordo com o estudo, os departamentos que mais serão terceirização no Brasil são os de contábil (78%), fiscal (63%), TI (53%), RH (36%) e serviços financeiros (20%). “Os empresários descobriram que essa é a melhor saída para focar maior energia no negócio ao invés de desperdiça-la em áreas do back-office”, finaliza Satolo.
Fonte: Admiministradores